sábado, 30 de julho de 2011

"Olhe novamente, bebê foca..."

Do livro "Dancing the dream".


“Uma das fotografias mais tocantes da natureza é de uma foca que se encontra sozinha no gelo. Estou certo de que você a viu – o retrato parecia ser todo olhos, os olhos escuros e confiantes de um pequeno animal, olhando fixamente a câmera direto a seu coração. Quando eu primeiramente os olhei, eles perguntaram: “Você vai me ferir?” Eu sabia que a resposta era sim, porque milhares de bebês focas estavam sendo mortos a cada ano.
Muitas pessoas se comovem pelo impotência dos bebês focas. Elas doam dinheiro para salvá-las, e a consciência publica começa a mudar... Quando eu retornei ao retrato, aqueles dois largos olhos começaram a dizer algo diferente. Agora eles perguntaram, "Você me conhece?” Desta vez não senti tanta dor no coração como quando eu sinto a violência que o homem inflige em cima dos animais. Mas percebi que ainda havia uma grande lacuna. O quanto eu realmente sabia sobre a vida na Terra? Que responsabilidade eu sentia pelas criaturas fora de meu espaço? Como poderia eu, conduzir minha vida de maneira que cada célula de matéria viva fosse também beneficiadas? Cada um que começou a perguntar a si mesmo sobre essas coisas constatou, eu penso assim, que seus sentimentos estavam se deslocando longe do medo na direção de mais proximidade da vida como um todo. A beleza e a maravilha da vida começa a se tornar muito pessoais; a possibilidade de fazer do planeta um jardim para que todos nós cresçamos começou a amanhecer. Eu olhei nos olhos do bebê foca e pela primeira vez, eles sorriram. “Obrigado,” eles disseram. “Você me deu esperança!”
Mas aquilo é o suficiente? Esperança é uma palavra tão linda, mas ela frequentemente parece muito frágil. A vida esta sendo inutilmente ferida e destruída. A imagem de um bebê foca sozinho no gelo ou de uma garotinha órfã em meio a guerra é ainda assustadora em sua impotência. 
Eu percebi finalmente que nada salvaria a vida na Terra, exceto a confiança nela própria, em seu poder de curar, em sua habilidade de sobreviver a nossos erros e em sua sabedoria ao nos dar as boas vindas quando aprendemos a corrigir estes erros.
Com estes pensamentos em minha mente e estes sentimentos em meu coração, olhei o retrato outra vez... Os olhos da foca estavam muito mais profundos agora, e eu vi algo neles que não havia notado antes: força indominável. “Você não me feriu,” eles disseram. “Eu não sou um bebê sozinho. Eu sou a vida, e a vida nunca poderá ser morta. É o poder que me trouxe adiante do vazio do espaço; cuidou de mim e nutriu minha existência contra todos os perigos. Eu estou seguro porque sou este poder. E assim é você. Fique comigo, e vamos sentir o poder da vida juntos, como uma só criatura na Terra.”
Bebês foca, perdoe-nos. Olhem-nos repetidas vezes para ver como estamos indo. Estes homens que levantam as lanças sobre vocês, são também pais, irmãos e filhos. Eles têm amado e se importado com outros. Um dia eles estenderão esse amor a vocês. Estejam certos disso e confiem!”.

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