segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A face de Michael Jackson


Jackson não só gravou, como compôs várias músicas de conteúdo humanista e empunhou a bandeira humanitária que pautou sua vida nos últimos 25 anos: A face coerente de um homem-astro que a mídia não se interessou em divulgar, pois o positivo não dá Ibope nem vende jornais.

Após sofrer acidente com queimaduras por fogos de artifício durante as gravações de um comercial da PEPSI, em 1984, Michael recebeu uma indenização de US$ 1,5 milhão, integralmente usados para a criação do Michael Jackson Burn Center, um centro de recuperação para crianças vítimas de queimaduras. Foi para esse centro que ele comprou a câmara de oxigênio e se deixou fotografar dentro dela.

No mesmo ano, os lucros da turnê “Victory Tour”, ainda cantando com seus irmãos, foram totalmente doados para instituições de caridade.

Em 1992, gravou Heal the World (cure o mundo), mesmo nome da Fundação que criou para gerenciar campanhas humanitárias encabeçadas por ele. Em fevereiro, durante coletiva no New York Radio City Music Hall, em Nova York, Michael anunciou uma nova turnê mundial para arrecadar dinheiro para a fundação, que combatia a propagação do HIV, o diabetes juvenil e apoiava outras fundações, como a Ronald McDonald e a Make a Wish. Todo o lucro da World Dangerous Tour, que quebrou todos os recordes de vendagem, de execução e de público, foi doado à instituição.

No ano seguinte, na cerimônia da posse do presidente Bill Clinton, cantou Gone too soon (Acabou tão rápido), também de sua autoria, chamando a atenção do mundo para a questão das vítimas do HIV, assunto que, àquela época, ainda era tabu no mundo.

Em 1994, doou US$ 500 mil à fundação que leva o nome da amiga, a Elizabeth Taylor’s Aids Foundation. Mais do que ajuda financeira, Jackson levava o conforto da sua presença em visitas secretas a hospitais e orfanatos, e mantinha quartos com equipamentos hospitalares em seu rancho, na Califórnia, para que crianças em estado terminal pudessem visitá-lo, por acreditar que a alegria ajuda a amenizar a dor.

Além de doar milhões para as vítimas e transportar 46 toneladas de suprimentos a Sarajevo (1994), local devastado por guerra, Michael também doou US$ 120 mil para pagar o transplante de fígado a uma criança abandonada em orfanato.

Após sua segunda visita à África e seu encontro com Nelson Mandela, Michael convocou cerca de 40 artistas de renome no mundo da música para a gravação de um compacto e um clip com todos os direitos autorais cedidos à ajuda humanitária contra a fome naquele Continente. We are the world (nós somos o mundo), composição sua em parceria com o amigo e compadre Lionel Ritchie (letra de Michael, piano de Lionel), angariou cerca de 50 milhões de dólares para as vítimas da fome na África.

They don´t care about us (eles não se preocupam conosco) fala da violência da polícia e dos poderosos contra os pobres e os povos de outras raças. Esse clip foi gravado em várias partes do mundo de maneiras diferentes. No Brasil, em 1996, Michael gravou na favela do Morro Dona Marta, Rio de Janeiro; e no Pelourinho, em Salvador, acompanhado pela banda “Olodum”. Novamente, todos os direitos autorais de Michael, que produziu e bancou o projeto sozinho, foram cedidos para causas humanitárias, principalmente na Índia e na Nova Zelândia.

Michael & Friends foi outro projeto humanitário que consistiu em uma série de concertos beneficentes, dentro dos territórios americano e europeu, com a participação de vários artistas famosos, durante todo o ano de 1999.

A ação de Jackson ia além de cantar e assinar cheques de doações. Discursava pelo mundo todo, exortando pessoas comuns e pessoas poderosas para a miséria do Planeta (Man in the Mirror, Heal the World, Can You Feel It, You’re not alone, The lost Children, Little Susie), para a infância roubada às crianças (Childhood), para os abusos contra a natureza (Earth Song), para a violência generalizada (They dont care about of us), para o racismo e para o preconceito (Black or White). Exortava, inclusive e principalmente, o seu próprio País, os Estados Unidos.

Em 2000, Michael Jackson foi eleito o “Artista do Século” e o “Artista do Milênio”, deixando para trás ícones como Elvis Presley, Frank Sinatra, The Beatles, e outros. No mesmo ano, entrou para o Guiness World Records por ser o maior mantenedor de organizações humanitárias do planeta. Em 50 anos de vida e 44 de carreira, foi o único na história a receber 13 inscrições no Guiness World Records.

No Rancho Neverland, além da residência pessoal, Michael mantinha um parque de diversões completo, um mini-zoológico, salão de jogos, várias piscinas naturais, uma enorme mesa com oitenta assentos ao ar livre, quartos especiais para crianças enfermas, etc. Semanalmente, seus furgões saíam na periferia pobre de Los Angeles para recolher crianças carentes (junto com um acompanhante) e levar para o Rancho, onde passavam o dia brincando, se alimentavam, ganhavam brinquedos e eram levadas de volta para suas casas. Crianças da Fundação Heal the World, crianças de rua... Todos brincavam e comiam juntos. Segundo o jornalista britânico Jonathan Morgallis, milhares de crianças visitavam o Rancho anualmente.

“United we stand: What more Can I give?” (Estamos unidos: o que mais eu posso dar?) é uma canção composta por Jackson para ajudar as vítimas dos ataques de 11 de setembro, nos Estados Unidos, em 2001. Foram arrecadados cerca de dois milhões de dólares através da venda de mais de 46 mil ingressos para três concertos beneficentes. O mesmo se deu por ocasião do tsunami ocorrido na Ásia, em dezembro de 2004. Nessa época, Michael estava doente, enfrentando um duro processo judicial, mas não se furtou em passar dias em um estúdio, gravando uma música junto com os irmãos, para arrecadar fundos às vítimas daquele horrível desastre ecológico. Em agosto de 2005, foi a vez do socorro às vítimas do furacão Katrina, na Califórnia.

Discursou para os acadêmicos da Universidade de Oxford, em 2002, no lançamento da Fundação Heal the Kids (cure as crianças), da qual Nelson Mandela foi um dos conselheiros, e cujo objetivo era uma campanha mundial exortando os pais a passarem mais tempo útil com seus filhos. Para Jackson, o mal do mundo estava na falta de amor e atenção às crianças – desamor do qual ele foi uma grande vítima.

Como último legado de COERÊNCIA com o seu nível de Ser e com a missão que desenvolveu na Terra, Michael deixou, em testamento, 20% de todo seu patrimônio para instituições de caridade que cuidam de crianças.

Esse texto não traz a intenção de saudosismo ou endeusamento, mas uma expressão de justiça e reconhecimento de um ser humano honesto e trabalhador que teve sua vida pessoal e sua carreira estilhaçadas pela imprensa sensacionalista e pela omissão da imprensa séria. A Imprensa matou Michael Jackson várias vezes.

Fonte:

Olhar para ele era ter que encarar nossos limites - Por Andréa Luiza Bucchile Faggion



Eu não sei se ele era louco, só que era a minha loucura. Obviamente, nunca lidei bem com isso. Minha mãe sempre me conta a mesma história: como era impossível me tirar da frente da tv quando eu tinha 2 ou 3 aninhos, e os clipes de Thriller que iam chocando o mundo um a um, quase tanto quanto a notícia de ontem. Particulamente, minha primeira lembrança é mais tardia. Eu cantarolava Bad no caminho para a escola primária. Disso lembro bem… Um dia, quando eu estava pelos 12 ou 13, vi a notícia de que o clip de Black or White (BOW) iria fazer sua estréia em rede mundial. O mundo ia parar! Os brasileiros, diante do Fantástico. Estava na casa do meu avô com a família. Implorei para irmos logo embora para eu não correr o risco de perder a oportunidade de gravar o acontecimento. Naquele tempo, eu acompanhava tudo pelos jornais impressos e revistas (eu tinha um acordo com a dona da banca, ela me deixava folhear todas as revistas e eu comprava todas em que ele aparecesse). Engraçado! As matérias eram sempre ofensivas. Nada desse endeusamento desenfreado com o qual vocês estão sendo bombardeados agora. Lembro bem de uma reportagem que tirava sarro do clip seguinte a BOW: Remember the Time. O tom não era só jocoso, era rancoroso. Eu tomei a ofensa como pessoal, sei lá por que diabos, mas dei de ombros e recortei a foto. Guardo até hoje. Foi uma das primeiras. Talvez a segunda. A primeira mesmo foi uma que guardei com a maior vergonha, e só por consideração à minha tia. Ela recortou do jornal e me entregou: “é dele que você tanto gosta, não?” Eu guardei dobradinha no porta-moedas da carteira. Tenho-a até hoje: com as dezenas de marcas de dobras.

Naquela época, não existia internet. Coisa comum em casa era o grito: “Miiiichaaaeell”; vindo de alguém da sala. E lá vinha a Andrea trombando em todos os móveis para pular desesperada na frente da TV. Acabava a matéria, dane-se se falassem mal, eu dizia toda feliz: “eu vi ele, eu vi ele”. É, com o erro assim mesmo, era assim que saía. Tinha virado a brincadeira da família (que parou para chorar junto comigo ontem).

Porém, um dia, vi no jornal que a tal da internet tinha um site com notícias dele. Era feito pelos fãs. MJIFC, não? Eu tinha acabado de comprar meu primeiro computador. Pedia para minha mãe entrar no site no trabalho e salvar as notícias em um disquete. Oh, coisa boa, pela primeira vez na vida, notícias sem ódio, sem malícia. Ato contínuo, comecei a graduação e podia usar os computadores do laboratório da universidade. Demorava um século para uma foto carregar. Eu salvava todas em disquetes. Não tenho mais como abrir disquetes. Guardo todos em caixinhas até hoje.

Mas eu pulei um pedaço da história. Entre os 12 e esses 17, eu comecei a encontrar a pessoa por trás da máscara, da fedora, do óculos, da luva… do artista. Cheguei no colégio um dia e fui presenteada por uma colega. Eram umas páginas arrancadas de uma revista que traduziam uma parte da auto-biografia dele (é, todo mundo que me conhece me presenteia com coisas assim). “O céu não tem que ser pintado de azul, o desenho não tem que estar no centro da folha de papel”. Guardei essa frase até hoje. Precisava dizer alguma coisa a mais? Se precisava, ele disse no portão de sua casa, citando: “Minhas leis são as leis de Deus, vergonha a quem pensar mal disso”.

Não existia convenção social para esse homem. Costumes, nada disso o afetava. Ele era uma aberração mesmo. A imprensa sempre teve razão. Só uma aberração conseguiria ser tão trágica e dolorosamente individual. Se não era uma lei de Deus (a lei moral, para ele), não há regra neste mundo que ele não tenha violado. Na verdade, nem se tratava de violar. Elas simplesmente não existiam para ele. Por isso, ele estava tão fora do alcance da nossa compreensão. Olhar para ele era ter que encarar nossos limites. Por que somos como somos se não é necessário que o sejamos? Pois é, através dele é que descobríamos que não era necessário que o fossemos: “E se eu quiser colocar uma pinta aqui [ele dizia apontando para a testa], e se eu quiser um terceiro olho?” A gente teria que dizer: “É, você pode, eu é que não dou conta de tolerar isso”. Isso é que doía tanto em tantos. Isso é que o fazia tão odiado. Daí que eu fui aprendendo a razão de ser de tanto ódio contido naqueles meus primeiros recortes. O executivo da gravadora ordenava que ele tirasse fotos com alguma super-modelo, ele posava abraçado com o Mickey Mouse na Disney! Esse era o Michael. O único verdadeiro subversivo do pop. Por isso, o Peter Pan do Pop.

Não é que ele tivesse um intelecto infantil, fizesse beicinho e birrinha sem motivo. Nunca tive notícia de nada nesse sentido. Ele pregava a inspiração nas crianças, ao mesmo tempo em que esclarecia que não estava dizendo para fazermos criancices. Ninguém entendia! A criança dele era meio que um bom selvagem: a pessoa que ainda não foi determinada por convenções que soarão como dogmas instranponíveis, quando o próprio mecanismo da socialização tiver sido encoberto para nossos olhos.

Ele era o Peter Pan. Nós, sua legião de fãs, os garotos perdidos. Elizabeth Taylor, sua Wendy (e eu que achava que ele é quem sofreria a morte dela). No fundo, todo mundo sabia como a história terminaria. Peter não pode crescer. Os garotos perdidos têm que crescer. Eles se separam no final. Peter volta sem eles para Neverland. Mas a visita de Peter em nossa janela à noite, nossa temporada na Terra do Nunca… nada foi em vão. Nós ficamos, ele se foi, envelheceremos, ele não! Mas será que cresceremos mesmo? Mentira! Só guardaremos as aparências. Antes de partir, ele ensinou o essencial: “Neverland é um lugar na mente”. Aquele que ele construiu na matéria era só um modelo sensível para a gente entender a idéia regulativa. A vida dele era também um modelo sensível dessa idéia regulativa. Agora a gente entendeu. A missão dele está cumprida. Podemos ficar para sempre na Terra do Nunca…

Fonte:
Falando de Michael Jackson

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

As piadas sobre os poloneses irritavam Michael Jackson - Jolanta Tourel



"Michael era dolorosamente modesto e sentia que tinha uma missão na vida", conta Jolanta Tourel à TV N24. Ela revelou uma conversa gravada com Jackson, em que o artista diz que queria "dar à Polônia classe e honra."

Jolanta é Presidente do World Trade Center de Varsóvia - um membro do mundial World Trade Centers Association - uma organização apolítica que colabora estreitamente com os ministérios e agências governamentais que se dedicam à promoção do comércio e das exportações.

Michael tinha planos de construir um parque de diversões na Polônia com o envolvimento de artistas em outros investimentos. 

Michael teria dito a Jolanta que as piadas que ouvia a respeito dos poloneses o irritavam, e ele as derrubaria e ajudaria a trazer classe e honra à Polônia.

"Quando eu perguntei-lhe sobre questões relativas à sua vida privada, ele respondeu: "tudo o que tenho a dizer está em minhas canções." A maioria das letras de suas canções foram escritas por ele mesmo. Quando lhe perguntei porque ele passa tanto tempo com as crianças, ele me respondeu que a ideia era mudar o mundo. Ele disse que conversar com as crianças pode influenciar o futuro deste mundo, e os adultos não podem mudar, porque eles já estão 'programados'. Ele compreendia bem a mentalidade das crianças."

Jolanta contou sobre seu encontro com Jackson em Paris, onde pôde ver como ele se preparava para o palco: 

"Pouco antes do show, Michael Jackson, juntamente com todos os músicos de sua banda, se davam as mãos e oravam, cada um à sua maneira e se concentravam."

Em sua opinião, Michael era muito aberto e interessado na História da Arte e Cultura: "Quando eu falei em polonês, ele perguntou a seu amigo, o Professor Kwiatkowski, que falou com ele sobre o estilo Barroco."

Michael no Palácio Wilanów - Varsóvia 

Com o Professor Kwiatkowski 

Ela acrescentou que Michael também estava interessado em todas as realizações técnicas: "Muitas vezes, Jackson chamava o meu marido no meio da noite com ideias diferentes para debater."


Fontes:
http://www.tvn24.pl/1,1608276,druk.html

http://cartasparamichael.blogspot.com.br/2012/05/jolanta-tourel.html#more

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O que é importante?

"Eu encontrei quem era realmente
Michael Jackson. 
E eu estava de coração partido.
Eu me senti enganada."


O projeto de pesquisa que começou há seis meses atrás me levou em alguns lugares interessantes e agradáveis, mas também levou-me para as regiões mais escuras que eu já encontrei. Essas regiões estão na psique humana. 

O projeto começou, após a partida de Michael, com um olhar superficial sobre a vida de um mega star. Tudo começou com um gesto de homenagem em retribuição à música e à dança que nos foram dados por um menino que a todos amava - Michael Jackson. 
Enquanto eu admirava seu trabalho, eu não poderia me chamar de fã e eu certamente não tenho os momentos importantes do meu passado associados com as músicas de Michael, embora seja assim que meus filhos se retratem em relação aos seus artistas favoritos. Fiquei triste por sua morte, porque é difícil perder um ícone, mas foi um evento singular e depois de conhecer alguns detalhes, naturalmente, eu segui em frente.

Até que eu fui ver o filme This Is It. Durante o filme, lançado após sua morte e sobre a turnê de retorno que ele estava planejando em Londres, algo aconteceu. Chame a isto de curiosidade, chame de encantamento, não importa, mas fui atraída de alguma forma para olhar mais de perto a vida deste homem e do seu trabalho. 

Observar este gênio me levou numa viagem que foi tão inesperada quanto improvável. Mas aqui estou neste momento, em uma encruzilhada no caminho, que se tornou a coisa mais importante para mim. Se você tivesse me dito que eu seria colocada frente a frente com o Dalai Lama para aprender sobre o amor no mundo, eu teria celebrado. Se você tivesse me dito que Sri Sri Ravi Shankar ou Ganga Ji se tornariam meus guias espirituais, eu teria ficado surpresa, mas satisfeita. Mas se você tivesse me disse que eu iria encontrar-me aos pés de alguém que usa meias que brilham e que fica na ponta dos pés em seus sapatos, eu teria sorrido e recusado. No entanto, tivesse você mencionado que o meu novo guia seria Michael Jackson, eu teria corrido pela minha vida! 

Mas aqui estou nesta viagem com Michael, tendo viajado alguns dos mais obscuros caminhos que a minha vida tem apresentado até agora. Tenho andado entre "inimigos" na Rússia como uma ativista e uma cidadã diplomata, estive na presença de armas de destruição em massa estocadas, trabalhando como ativista em busca do seu desmantelamento. 

Mas há um lugar ainda mais assustador e é tão eficaz e completo na sua destruição como qualquer arma química, e todos estamos sujeitos a ele. Michael Jackson trabalhou e cantou por toda sua vida para mudar o mundo, para curar o mundo para nossos filhos e torná-lo um lugar melhor. Mas ele era uma figura tão controversa e magnética que se inclinou em outras direções para realizar a paz no planeta. 

Sendo eu, uma ativista pela paz desde o tempo que me lembro, eu trabalhei pela autorredenção da humanidade, tendo reconhecido que os seres humanos haviam desenvolvido os meios para destruir o planeta inteiro. Mal sabia eu também que a realização de Michael já era exibida em seu corpo de trabalho com a sua versão resumida especialmente gritante, em seu hino Man in the Mirror.

Quando comecei a pesquisar o homem e sua música, eu descobri uma pessoa completamente diferente da pintada por nós, os jornalistas dos tabloides e outros do ramo. Demorou um pouco para escavar o passado sensacionalista, documentos judiciais e entrevistas, mas depois de raspar toda a escuridão, eu encontrei quem era realmente Michael Jackson. E eu estava de coração partido. Eu me senti enganada. 

Mas acima de tudo, fiquei arrasada porque eu, sem querer, tinha contribuído para ampliar o lado sombrio da humanidade neste planeta, por minha complacência e como ela acabou levando a vida de alguém. Com a minha ingenuidade e por não questionar ou pensar criticamente, eu também ajudei a privar o futuro de um gênio consumado, humanitário e um líder global. 

Eu nunca questionei o retrato que os tabloides pintavam de Michael ou o seu julgamento. As transcrições e as informações retratam um homem inocente que foi vítima de extorsão por parte de uma família que tinha um histórico de processos judiciais. A mídia não me disse isso. Sua inocência estava sendo comprovada ao longo do julgamento, mas não foi mostrada pela imprensa local. Eu não sei de quem eram os relatórios que eles estavam julgando, mas não eram sobre Michael. 

Descobrindo os danos e a total destruição exercida por uma indústria fora de controle, eu não podia permanecer complacente porque eu sou uma ministra com uma consciência e um ser humano com o desejo de ser mais uma solução do que um problema. Eu não podia mais ficar inclinada no ponto onde a sombra da humanidade perde seu brilho. 

O que é mais importante para mim agora, é que o meu trabalho como escritora foi caracterizado por uma organização de paz global e humanitária e muitos têm tomado conhecimento da ADM (armas de destruição em massa) desencadeada por uma indústria que teria a necessidade de olhar em seu próprio espelho, onde um não se importa com o outro, nem sente nenhuma obrigação em apresentar seu melhor lado à humanidade. 

Por causa do que me puxou para a pesquisa, fui premiada com o privilégio e a oportunidade de fazer uma diferença no mundo, para torná-lo um lugar melhor, contribuir para que as crianças percebam que serão elas quem construirão, no futuro, a versão melhorada deste mundo e sua humanidade. 

O projeto foi iniciado e o trabalho começou a desenvolver um currículo abrangente para educadores, chamado Violência e Palavras, que analisa violência que os seres humanos fazem uns aos outros quando eles usam palavras como armas, e da violência feita a uma pessoa e ao mundo quando um ser humano talentoso é alvo dos tabloides que visam o lucro. 
É uma arma mortal e um jogo mortal. Ela mata. Ela mata pessoas como Lady Diana e Michael Jackson, aqueles que são tesouros globais de humanitarismo. Ela pinta-os como caricaturas distorcidas e sensacionalistas, não quem realmente são. Ela mata o brilho dos seres humanos. Sim, isso significa nós, você e eu! Ela mata o brilho porque traz à tona o lado sombrio da natureza humana. E mata um ser humano iluminado que surgiu, porque os seres humanos generosos assumem um compromisso ousado de usar a sua fama para promover uma corrida mais humana e preparar o planeta para o futuro. Para você e para mim.

By Reverend B. Kaufmann
(escritora, educadora e ativista)

Créditos:
http://cartasparamichael.blogspot.com.br/2011/12/o-que-e-importante.html 

Fonte:
Reverend B. Kaufmann//www.innermichael.com/extraído do txt original 'what is important?'

Palavras que iludem, atitudes que salvam: Quando todo mundo deveria ter um pouco de Michael Jackson


Michael Jackson quebrou várias barreiras, mas uma que ele não conseguiu destruir por completo foi a da falta de sensibilidade das pessoas e principalmente, a falta de entendimento daquilo que ele sempre tentou passar.
Quem nunca ajudou uma velhinha a atravessar a rua? Quem nunca se preocupou com as crianças abandonadas? Quem nunca fez doações para caridade ou visitou orfanatos e hospitais? 
Na teoria todos ajudam, todos choram, todos se desesperam, mas na prática, da pra contar nos dedos aqueles que tentam mudar essa realidade. 
Desculpas não faltam, “Não tenho tempo, sou muito ocupado” Então… O que dizer se você for o artista mais famoso do planeta? Michael se preocupava em ajudar as pessoas ao redor do mundo, sempre por onde ia visitava instituições, sem falar de suas músicas dedicadas a causas sociais. 
Se um artista doa milhões para a caridade é por que ele “quer aparecer”, se não doa é porque é “pão duro”. Todos, pelo menos a grande maioria, sonha em ter fama e fortuna, mas, e aqueles cuja a única preocupação é se alimentar e alimentar sua família?
Umas das coisas que falam sobre Michael Jackson é que ele gastava muito, sempre e com qualquer coisa, porém não falavam da suas doações em beneficio dos menos afortunados; então me diga, se Michael Jackson ajudava as pessoas, qual seria o problema em ele comprar suas próprias coisas? 
Vivemos em um mundo onde aprendemos a pensar em nosso futuro, e aí que está a questão, NOSSO futuro, e os dos outros? Michael tem milhares de fãs que pensam nele, e ele tinha a capacidade de pensar no resto do mundo, mesmo podendo se fechar em seu conforto.
Mas já que Michael Jackson vivia se preocupando com os mais fracos, principalmente com as crianças, então porque não reverter esse jogo, tirando dele o posto de “pessoa do bem” para maluco que vive rodeado de criancinhas? A mídia não quer que você saiba da verdade pois não seria nada agradável para eles mostrar uma pessoa fazendo o que eles também deveriam fazer. 
Como as pessoas não podem se igualar a ele na solidariedade, se unem contra ele numa tentativa fracassada de mostrar que ele não é tão bondoso quanto demostrava. 
Ah mas ele era rico, dinheiro não fazia falta, grande engano, existe muita gente que consegue dividir o pouco que tem com os demais. 
Sabemos o quanto difícil e doloroso é olhar para uma criança, para um adulto que passa por dificuldade, mas é melhor abrirmos nosso olhos para esses problemas tentando procurar uma solução, do que se fingir de cego enquanto os outros morrem.
Não existe uma regra para se viver, reclamamos de coisas bobas, pensamos que o mundo vai acabar em qualquer momento simplesmente por ele não ser como sonhamos. Michael era uma das pessoas que mais sofria no mundo, por todos os acontecimentos de sua vida, mas sendo uma pessoa humanitária enchia seu coração de alegria ao amenizar as dores dos outros.
É como eu disse uma vez, por que ao invés de se preocupar com a aparência de Michael Jackson, você não se preocupa com o estômago daqueles que tem fome? Ele se preocupava. 
Ser humanitário, não pensar somente em si, é uma das maneiras mais lindas de você ter um pouco de Michael Jackson.


Texto de Pâm



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

“John, seja meus olhos e me mostre tudo o que eu não posso ver!”

Entrevista com John Isaac, fotógrafo pessoal de Michael na “HIStory World Tour”


A primeira vez que viu Michael, do que vocês falaram?
RES: Um dia recebi um telefonema. A voz disse: “Você é John Isaac?” Eu disse, “Sim” e perguntei quem ele era. A voz disse: “Michael”. Eu perguntei “Michael?” A voz disse: “Michael Jackson”. Eu disse: “Ah, para” E desliguei. Poucos segundos depois o telefone tocou novamente e era Bob Jones me perguntando por que eu tinha desligado o telefone na cara de Michael Jackson. Eu respondi: “Era ele realmente?” E ele entregou o telefone para Michael. Ele disse que era um fã de minhas fotografias. Ele comprou um poster que criei para a UNICEF, onde apareciam muitas crianças porque ele amava as imagens e queria me conhecer.
Perguntou se eu poderia ir para Neverland e assinar o poster. Eu disse que eu poderia assinar um e enviá-lo de Nova York, mas  ele insistiu que eu fosse para Los Angeles. Três dias depois, eles chegaram à Big Apple para filmar “They Dont Care About Us” (Versão prisão) e ele convidou a mim e a minha esposa Jeannette para ir ver o filmagem. Então nós fomos e nós nos conhecemos. No dia seguinte ele me pediu para passar a tarde com ele em seu hotel em Manhattan e ali eu lhe ensinei meus trabalhos fotográficos.

Qual é o melhor conselho que ele lhe deu?
RES: Ele me disse uma vez que eu tinha um talento especial fotográfico, e devia continuar a usá-lo para ajudar crianças de todo o mundo e para ajudá-lo na mesma causa. Ele sabia o quanto eu me preocupo com as crianças. Eu o levei para o Brasil quando eles estavam terminando o vídeo “They Dont Care About Us”, e ele me disse algo que eu nunca vou esquecer: “John, seja meus olhos e me mostre tudo o que eu não posso ver!” Fiquei tão animado que eu fiz fotos das crianças nas favelas do Rio de Janeiro e Salvador, enquanto eles estavam filmando. Eu viajei em seu avião particular para o Brasil. Foi minha primeira viagem com ele. Michael sempre me apoiou, ele estava ciente da minha procedência. Um dia ele disse que ambos vinhamos de lugares diferentes e é por isso que nós dois amamos crianças. (John Isaac nasceu na Índia e passou 20 anos trabalhando como fotógrafo das Nações Unidas, abrangendo países como o Vietnã, Ruanda, Sarajevo...).

Você esteve em Neverland para a foto de família do primeiro filho de Michael e Debbie Rowe, o Prince. Por favor, nos diga mais sobre esta experiência.
RES: Debbie não estava em Neverland. Eram apenas Prince e Michael e eu tirei fotos de pai e filho. Fiz as fotos com Debbie e eles dois em um hotel de Los Angeles. Eu estive duas vezes em Neverland. Dirigia um carrinho elétrico ao redor da fazenda, via filmes no cinema, subia no trem. Eu me sentia como uma criança quando eu estava lá! Uma tarde vimos um filme juntos. Fiquei na suite de Liz Taylor. Michael era muito filosófico, muitas vezes falou sobre filosofia e vida. Ele me pediu para dizer-lhe coisas sobre as crianças que conheci, e que eu havia fotografado em todo o mundo. Quando eu trabalhava para as Nações Unidas, conheci muitas histórias de dor e sofrimento de todos os tipos de crianças. Ele sempre foi muito compassivo para com as crianças menos afortunadas.

Qual é a sua lembrança favorita durante a HIStory World Tour?
RES: No início da turnê, em Praga eu acho, ele queria que eu  o fotografasse no palco enquanto ele cantava “Heal the World”. Eu fiquei com medo lá em cima, no centro das atenções com tantos fãs na minha frente e meus joelhos tremiam. Também gostei de conhecer fãs ao redor do mundo enquanto viaja com ele. Devo dizer que eu conheci muitos bons jovens. Michael não teria sido quem ele era, se não fosse todos os fãs maravilhosos que o adoravam tanto. Estar ao lado do Rei do Pop ao visitar hospitais e orfanatos foi algo que especialmente apreciei.


Quantas reportagens fotograficas fez com Michael Jackson?
RES: Não tenho certeza de quantos foram... Eu sei que foram muitas. Alguns calendários especiais para a Sony e outros anúncios. Ele também queria tirar fotos com as crianças antes de cada concerto.

Também me lembro que nos disse que Michael tinha uma surpresa para os fãs no show em Milão, em 18 de junho de 1997: A foto das mãos de Michael e Prince nos telões do palco. Michael, como Michael decidiu fazer isso? O que ele disse?
RES: Ele disse que era uma das fotos mais especiais que tinha retirado dele com Prince. Capturei sua mão tomando a de Prince e disse-me que ele gostou tanto que queria mostrar para os fãs em Milão. É uma das minhas favoritas também. Michael nem sequer aparece, apenas a sua mão protegendo Prince



Que imagem que fez de Michael se sente mais orgulhoso?
RES: Há muitas fotos que eu gosto, mas existe uma que eu tomei durante um ensaio em Los Angeles, que foi publicado em um especial de Laurent Hopman – Captain Eo Productions (Programa de memória HIStory World Tour – Edição Limitada). Michael está no centro do palco e todos os bailarinos ao redor, em diferentes poses, ensaiando. Parece uma pintura. Michael realmente gostou desta fotografia também. Todos vestiam roupas casuais. Eu não tenho nenhuma cópia dessa imagem porque todos os negativos que  tinha, eu deu a Michael.



(foto em melhor definição)

Ás vezes você levava três câmeras ao mesmo tempo. Queria Michael algumas fotos especiais? Também parecia que tirava mais fotos dos fãs do que dele …
RES: Lembro-me que ele queria que cada momento de sua vida fosse gravado. Às vezes, ele queria uma foto preto e branco e as outras duas câmeras eram de fotos coloridas. Hoje, com a tecnologia digital, você pode converter a cor preto e branco sem nenhum problema, mas com os antigos negativos era mais complicado. Também tinha três diferentes tipos de lentes, para que eu pudesse filmar rapidamente sem ter que mudá-las. Após uma primeira seleção de minha parte, Michael escolhia suas favoritas.Ele tinha bom gosto para selecionar as fotos! E Michael se encantava ao ver as fotos de seus fãs. Eles eram muito importantes para ele, ele tinha uma enorme coleção dessas fotos, você não acreditaria!


Como você ficou sabendo de sua morte súbita, qual foi sua reação?
RES: Eu vi na tv. Fiquei muito, muito triste. Eu me senti tão triste por tão prematura partida! No entanto, eu sei que está lá em cima , brilhando como uma estrela. Toda vez que vejo um céu limpo à noite eu vejo Michael nele.

Você já viu o filme de Michael Jackson, This Is It? você poderia comentar sobre isso?
RES: Minha esposa me comprou o DVD. Eu só vi partes dele e eu me entristecia tanto pela morte de Michael, que não conseguia continuar assistindo. Talvez um dia eu consegui ver até o fim.

Quais são seus planos para o futuro John Isaac?
RES: Estou terminando um documentário sobre mim mesmo como fotógrafo no Japão. Estive documentando sobre os sobreviventes do recente tsunami. Enquanto estive no Japão, conheci alguns fãs de Michael que foram muito simpáticos. Além disso, a casa Kodak está a preparar uma coleção permanente de minhas fotografias em seu museu. Infelizmente, não tenho nenhuma das filmagens que fiz para Michael em turnê, ou fotos com seu filho. Eu dei-lhe todos os seus gestores.



Fontes:

Neste Vídeo, se vê John fotografando Michael e os fãs durante
Heal The World:

R. Kelly compartilha suas lembranças com Michael Jackson



Passaram-se exatamente 3 anos desde a prematura morte de Michael Jackson. Mas, para R. Kelly, as lembranças dos tempos passados com o Rei do Pop durarão para sempre.

Eles se conheceram quando Kelly escreveu You Are Not Alone para Jackson, e o popstar aceitou gravá-la. Kelly detalha a emoção do encontro com Jackson, a parceria dos dois na canção – e algo como um passeio no shopping com o megastar – em seu próximo livro de memórias, Soulacoaster: The Diary of Me, que estará à venda no dia 28 de junho, reproduzido aqui com a permissão da editora SmileyBooks.


"O dia finalmente chegara. Cheguei ao estúdio duas horas mais cedo. Pedi minha comida chinesa favorita. Tive certeza de que precisava incluir alguns pratos vegetarianos pro Michael. Eu estava tão nervoso que comecei a ensaiar em frente à comida a forma como ia oferecê-la ao Michael. Eu diria: “Mike, você gostaria de um pouco de comida chinesa?”, ou “Mike, quer um pouco disso, cara??". Ou talvez fosse melhor dizer: “Se você está no espírito de comida chinesa, Michael, seja bem-vindo!”.

Trinta minutos e vários telefonemas depois, o lendário cantor chega. Ele parecia ter, no mínimo, 1,80 de altura. Parecia um avatar. Ele estava usando uma máscara preta no rosto. Apenas os olhos estavam à mostra.

Por fim, Mike se aproximou de mim. Ele me olhou nos olhos, abriu os braços e me deu o abraço da minha vida, sussurrando em seu tom mais leve que o ar, sua voz suave, aguda: “O mundo inteiro vai cantar a sua música!”.
Soltei algo bem bobinho, do tipo: “Parabéns por tudo o que você tem feito, Mike. Parabéns por ser Michael Jackson”.
Logo depois disso, Bubbles, o chimpanzé, pulou pra dentro da sala. Na minha mente, chamei o Bubbles de “Trouble” [“Problema”]. O chimpanzé me deixou nervoso.
“Ele é amigável, não é, Michael?”.
“Oh sim, ele não vai te machucar”.
“De qualquer forma”, falei, “Estou feliz por você ter gostado da música”.
“Eu não gostei, Rob. Eu adorei. Não quero mudar nada! Quero cantá-la do jeito que você escreveu. Você me capturou muito bem. Essa é a razão pela qual vim aqui. Podemos começar assim que eu fizer meu aquecimento vocal.”.
“Se você me der licença por um minuto”, eu disse. “Já volto!”.

Fui ao banheiro e imediatamente caí no chão. Me acabei de chorar. Michael Jackson estava cantando a minha música! Fora que foi Michael Jackson quem me disse que eu havia capturado seu espírito! Michael Jackson tinha vindo à Chicago pra trabalhar comigo!

“Rob”, ele falou naquela voz aguda e cantante, “Você se importaria de vir aqui e cantar o back-vocal comigo?”
Se eu me importaria? Você ta me zoando? Michael Jackson estava me pedindo pra cantar com ele!
Eu tive que me conter pra não correr pra cabine de gravação. Me acalmei para que pudesse andar devagar, mas, no meu coração, me sentia como uma garotinha.

Quando começamos a cantar, a mistura foi perfeita. Éramos como torrada e manteiga. Ele fez alguns movimentos que eu o vi fazer em We Are the World. Sentado ao meu lado – a minha voz sobre a dele, a voz dele sobre a minha – eu cheguei ao paraíso. O paraíso na terra. Irmão, isso é tão bom quanto!

“Sabe, Rob”, ele disse no final daquela tarde, “às vezes, eu posso demorar um mês pra começar uma canção que eu quero”.
“Eu também, Mike”, concordei, “De vez em quando, leva mais que um mês”.
“Me sinto feliz por você entender. Você vai ter paciência comigo, não vai?”
“Eu vou ser o que você quiser que eu seja, Mike. Ainda é como um sonho pra mim”.
Então, o Rei do Pop fez um pedido inesperado.
“Posso te perguntar outra coisa?”
"Claro!”
“Existe um shopping aqui por perto, Rob?”
“Apenas a umas duas quadras de distância”.
“Quer ir lá comigo? Eu amo shoppings!”
“Eu também adoro, Mike. Vamos lá!”

Com Bubbles e a equipe de segurança em seus postos, fomos para o Water Tower Place, um dos melhores shoppings de Chicago. Michael foi direto pra loja da Disney, onde ficou fascinado por uma estátua enorme do Pato Donald pendurada em cima da entrada.
“É linda!”, disse Michael. “Você acha que eles podem vender pra mim? Eu adoraria ter esse Pato Donald em Nerverland”.
“Não custa nada perguntar”, falei.
É claro que Michael Jackson entrando numa loja da Disney provocou uma confusão. Quando o gerente apareceu, Michael não poderia ter sido mais gentil: “Há possibilidades de comprar aquele Pato Donald?”, perguntou ele.
“Temo que não, Sr. Jackson. Foi montado permanentemente na entrada da loja”.
“Oh, que pena”, Michael falou educadamente, “Mas obrigadao mesmo assim, senhor.”
Nunca conheci alguém com melhores maneiras.

A dupla trabalhou no aperfeiçoamento da música ao longo das três semanas seguintes e passou um tempo conversando no estúdio.
A experiência de trabalhar com Mike era um drama gratuito. Toda noite, depois que ele deixava o estúdio e entrava em sua van, as pessoas ficavam penduradas nas janelas dos prédios de escritórios e hoteis, esticando os pescoços para conseguir um vislumbre dele. E ele sempre parava e acenava. Sempre.
Quando o trabalho estava pronto e já era hora de deixar Chicago, ele me deu outro abraço e disse: “Você é meu irmão!”.
Fiquei emocionado demais pra dizer qualquer coisa.

Quando saiu como o segundo single do álbum de Mike, HIStory, You Are Not Alone entrou no Guiness Book como a primeira canção a estrear em número 1 no Top 100 da Billboard. Foi número 1 no Reino Unido, assim como na França, Nova Zelândia, Espanha, Suíça e Japão. Mike estava certo. Eles estavam cantando a música no mundo todo.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho de 2009. A notícia de sua morte foi como um golpe de machado no meu peito. Ele significava o que a respiração significa para a maioria das pessoas. Ele não era apenas meu irmão e amigo, mas era também o meu mentor. Me sinto honrado e abençoado por ter estado na presença do Michael. Comecei a conhecê-lo de uma maneira que o mundo nunca irá – num nível de pessoa pra pessoa, de alma pra alma.

* Fonte *
Texto traduzido por Lais Alves do Blog Fotos e Fatos

OMG, MJ barbudim O.O o que acharam?



Até que eu gostei, mas que ele mudou muito ele mudou!!

Merece uma postagem só pra ela ** - parte 3



terça-feira, 15 de novembro de 2016

Mensagens de Michael através de suas músicas - parte 5 - "Another part of me"



ANOTHER PART OF ME

Estamos tomando conta
Nós temos a verdade
Esta é a nossa missão
Ver mais além
Não aponte seu dedo
Não é perigoso
Este é nosso planeta
Você é um de nós

Estamos enviando
Um amor maior
E esta é nossa
Mensagem para você
(Mensagem para você)

Os planetas estão se alinhando
Estamos trazendo dias melhores
Eles estão todos alinhados
Esperando por você
Você não consegue ver...?
Você é apenas outra parte de mim...

Vindo de uma nação
Sinto a verdade
A mensagem final
Iremos levar até você
Não há perigo em sentir a verdade
Então venha novamente
Precisamos de você

Estamos enviando
Um amor maior
E esta é nossa mensagem para você
(Mensagem para você)
Os planetas estão se alinhando
Estamos trazendo dias melhores
Eles estão todos alinhados
Esperando por você
Eu sei bem a verdade
Você é apenas outra parte de mim...


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O BLOG ESTÁ DE VOLTA!

OLÁ!

FIQUEI AUSENTE POR TRÊS ANOS, MAS ESTOU VOLTANDO COM O BLOG Á PARTIR DA SEMANA QUE VEM!
POR HORA, ESTOU ARRUMANDO E CORRIGINDO PÁGINAS ANTIGAS!
OBRIGADO A TODOS QUE CONTINUARAM VISITANDO ESTE ESPAÇO PARA MICHAEL!

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!!


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