Em 1984, Michael me mostrou o seu cinema particular recém-terminado, com cadeiras de veludo vermelho. Eu achei que seu suéter azul dava um belo contraste com o vermelho escuro das cadeiras, e lhe pedi para se sentar e fingir que estava assistindo a um filme. “Que filme?”, ele perguntou. Eu disse: “Não importa. Qualquer filme que você quiser”, mas Michael insistiu: “Todd, você tem que me dizer que filme eu deveria estar vendo se você quiser uma boa pose de mim”. “Ok, Michael. Que tal uma comédia de Charlie Chaplin?”, eu sugeri. “Qual?” Michael me perguntou de novo. “Ele fez tantas, você sabe…”. Me deu um branco, mas, felizmente, meu assistente gritou, “Modern Times”, Michael respondeu: “OK, qual parte?”. Exasperado, eu disse: “Michael, é uma comédia, é só você rir!”. Já estava ficando tarde e estávamos todos cansados, mas Michael estava se divertindo com tudo isso. “Bem”, começou ele, “se você quer que eu ria, então você tem que me contar uma piada. Mas você disse que queria que eu agisse como se estivesse assistindo a um filme. O que é que você quer?”. Finalmente, desisti e fiz uma cara de palhaço bobo, que o fez rir muito!