Michael Amir Williams, assistente pessoal de Michael Jackson, foi uma das testemunhas ouvidas nesta quarta-feira (28), no segundo dia do julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ser responsável pela morte do cantor.
Durante o questionamento de Williams, a promotoria mostrou gravação do recado que Murray deixou no celular do assistente de Michael no dia em que o cantor morreu, às 12h13.
"Me ligue imediatamente", dizia Murray, com pânico na voz.
Williams afirma que, quando retornou a ligação, o médico teria dito que Michael teve uma reação ruim e pedido que mandasse alguém para o local imediatamente. Quando chegou à casa de Michael, Williams diz ter visto o cantor sendo retirado em uma maca e Murray parecia agitado.
O assistente também contou durante seu testemunho que, após o pronunciamento da morte do cantor, Conrad Murray lhe disse algo que ele achou estranho. No hospital UCLA, o médico pediu ao assistente que o levasse para a casa do cantor, pois deveria pegar um creme que Michael não queria que ninguém visse. Ele despistou o médico e orientou o motorista e segurança do cantor, Faheed Mohammad, a dizer que não estava com a chave do carro. Tempos depois, o médico disse que estava com fome e pediu que lhe dessem uma carona para ir comer, mas Williams o ignorou.
Depois de Williams, foi a vez do chefe da segurança de Jackson, Faheem Mohammad, testemunhar. Ele confirmou a informação de que Conrad Murray havia pedido, após saberem da morte do cantor, para voltar à casa de Michael para buscar um creme do qual ele não "queria que o mundo tomasse conhecimento".