quarta-feira, 14 de março de 2012

LIVRO: "Conspiração Michael Jackson by Afrodite Jones - PARTE 3 - capitulo 2 "

“MUSIC AND ME”

“A MÚSICA E EU”
Mesmo antes de haver um julgamento em Santa Maria, a imprensa parecia ter tomado um partido, tendo condenado Jackson por atos indescritíveis baseados em acusações infundadas soltas pela rede e por tabloides mundiais. Boa parte da mídia parecia se divertir com os relatos negativos que envolviam o pop star e poucos Jacksons estavam lá podendo ajudá-lo.
A fim de vender jornais e conseguir informações, noticiando relatos desumanos de todas as formas possíveis, jornalistas aproveitavam todas as oportunidades para relatar a mais nova “imundice” de Michael, sem preocupação em obter detalhes dos FATOS. Durante o julgamento, várias pessoas se dispuseram a depor sobre as boas ações de Michael, lado este que nunca foi relatado pela tendenciosa imprensa.
Sem perceber, muitas pessoas da mídia haviam se tornado parte da conspiração para arruinar Michael. Repórteres cobriam o tribunal parecendo focalizar as acusações, contando parcialmente a estória. E os produtores os encorajavam. A máquina de notícia estava interessada em valorizar a produção de TV e parecia procurar falar de qualquer coisa que fosse “anti-Jackson”. O maior comentário pessimista conseguiu a maior atenção na história, era um ciclo vicioso no qual quase toda imprensa pareceu ter entrado.
Mas, vendo o Rei do Pop interagir com os fãs, sua família, seus advogados, o gabinete de justiça e toda a imprensa – uma coisa era inegável – a aura de Michael, a estrela pop parecia ter uma luz branca que transcendia tudo à sua volta. Michael não expressava a menor preocupação com as alegações sensacionalistas que eram feitas dentro da sala da Corte. Em fatos, a expressão facial de Michael no julgamento fez com que as pessoas que o processavam se desesperassem. O DA parecia estar se agarrando a tudo e a reação da acusação deixou isso evidente ao tribunal.
Já os fãs de Michael – que promoveram vigílias nos arredores de Neverland e da Corte – estavam irritados e sentiam que Jackson havia se tornado um objeto incômodo para a mentalidade de uma multidão. Fora dos portões de Neverland, alguns comparavam Michael com a princesa Diana, outro ícone que comovia a todos com os esforços voltados contra ela, vítima de matérias sensacionalistas. Os fãs sentiam que a imprensa estava procurando usar Michael Jackson como uma experiência científica. Para eles, Jackson tinha se tornado um inseto capturado num pote de vidro, que poderia ser empurrado e provocado sem nunca ter uma vida livre. Diferentemente de Diana, que teve sua vida finalizada tragicamente enquanto os paparazzi a perseguiam, com Michael a imprensa procura deixá-lo vivo e mantê-lo sob vigília para sempre.
Seus fãs insistiam que ele tinha se tornado uma vítima da máquina da imprensa que se recusava em ver a verdade mesmo quando esta era mostrada na Suprema Corte da Califórnia. Os fãs falavam sobre o apetite da mídia que já tinha tudo decido sobre Michael, era “jogo livre” pra todos os rumores insinuações e as difamações por todo o mundo.
Tudo o que Sneddon e seu time apresentaram na Corte havia sido desacreditado por Tom Mereseau – uma figura imponente que não queria a atenção da imprensa ou uma auto-promoção de forma alguma. Mereseau tinha se tornado um sábio advogado defensor de cabelos brancos que negociava com medíocres. Ele mesmo não se fazia de foco da cobertura da imprensa no tribunal. Diferente de outras personalidades da advocacia de defesa, Tom Mereseau não estava interessado em câmeras e holofotes; ele estava interessado em justiça e acreditava de coração que Jackson era inocente.
No dia em que Michael foi inocentado, Tom Sneddon tornou-se um imperador sem credibilidade alguma e foi Tom Mereseau quem saiu da sala do tribunal com humildade e glória.
Na verdade, tudo começou a afundar para a acusação, terminando num “milagre” para os fãs de Jackson, já que grande parte do público nada sabia realmente sobre o caso. Eles se surpreenderam porque a maioria dos testemunhos significativos tinha sido em vão, a imprensa simplesmente os ignorava. Os tablóides só estavam obcecados em envolver Jackson num manto de vulgaridades. Eles fizeram algo quase diabólico, acusando-o do pior crime conhecido pelo homem, mas não havia uma única prova na Corte. Ao invés dos repórteres darem detalhes sobre a inocência de Jackson ou ressaltar os testemunhos dos meninos que vinham dizer que nada de sexual havia acontecido no período que ficaram com Jackson, a imprensa estava fixada em trivialidades, saíam grandes manchetes que mostravam Jackson indo à Corte de pijamas. Houve zombaria sobre a estreita relação de Michael com seu chimpanzé de estimação, Bubbles. Infindáveis exibições na TV mostravam Jackson e seu bebê na sacada de um hotel em Berlim.
Os fãs se irritavam porque a imprensa nunca observava por completo os testemunhos das 100 pessoas na sala da Corte, fazendo com que mostrassem uns testemunhos sem nenhuma prova ameaçadora sobre a vida de pessoal de Jackson. Fãs acreditavam que os testemunhos, fotos e evidências iriam provar que Michael era mais infantil e afetuoso do que qualquer pessoa poderia imaginar.
Mas a imprensa procurava ignorar isso.
Após o término do julgamento, Tom Mereseau confidenciou que lhe disseram que a inocência de Jackson custou bilhões de dólares à imprensa. Aparentemente, com Michael Jackson atrás das grades, os tablóides lucrariam muito mais, começando no negócio de uma indústria de reportagens sobre a vida do cantor na prisão: a espera de seu suicídio, seus companheiros de cela… O sentimento de frenesi teria continuado. Mereseau disse que algumas pessoas da imprensa poderiam fazer uma cobertura contínua, seguindo Jackson, catalogando seu dia a dia, investigando quem teria ido visitá-lo na cadeia, – iriam criar uma história por dia! Haveria rumores à parte, pessoas venderiam ideias de que Jackson estaria mais maluco do que nunca – alimentando a perpetuação da super máquina de tablóides.
Dias após o veredicto, a revista Star publicou falsamente a notícia de que Jackson havia planejado uma festa no hotel Bellagio em Las Vegas, fazendo parecer que ele tinha a intenção de comemorar a vitória com seus fãs. Era ridículo. As reportagens publicadas estavam baseadas em nada.
Outro tablóide, o Diário de Correios de Londres, surgiu com a manchete de que Jackson estava escondido no deserto do Oriente Médio, agora relatando ainda que em face de suas exigências sexuais. Retomando as alegações, um homem de Nova Orleans estava sendo completamente desacreditado. O tal homem alegou que Jackson o havia agredido fisicamente com uma lâmina de barbear, que o cantor o tinha drogado, entre outras coisas, a Corte de Louisiana queria Michael Jackson ou um representante seu para comparecer nas audiências públicas em 17 de agosto de 2005, embora o acusador tivesse antecedentes criminais por assédio e ter admitido ser bígamo. Algum tempo depois, o caso foi arquivado.
Esse outro caso teria sido um exemplo de frivolidade contra Michael Jackson, que significaria mais humilhações, mais prejuízos para sua imagem pública e mais problemas na Corte americana. Por causa de sua estranha conduta, sua enorme fortuna e sua naturalidade nos negócios, Michael Jackson tinha se tornado o grande alvo do mundo e podia-se encontrar a estrela pop cada vez mais na Corte.
Quanto ao processo penal, o caso que tinha sido levado à Corte, era o resultado da tentativa de Michael Jackson em ajudar um adolescente com câncer. Jackson começou a se envolver com o garoto, Gavin Arvizo, depois de o garoto ter sido diagnosticado com câncer em estágio 4, uma sentença de morte dada pela equipe médica de Los Angeles. Desde então, Gavin agonizava e desejava falar com o cantor. Michael teve que ligar para o garoto, que estava na cama do hospital, e teve longas conversas sobre videogames, brinquedos e a beleza de Neverland.
Foi Jackson quem teve que dar ao garoto uma razão para viver e o resto da sua família tinha que visitá-lo em Neverland. Foi Jackson quem o ajudou a encontrar forças para continuar,embora o câncer tivesse consumido uma serie de órgãos do garoto, inclusive o baço e um de seus rins.
Até o ponto em que o garoto e o resto de sua família foram visitar Neverland enquanto ele ainda sofria com o tratamento da quimioterapia. A primeira visita de Gavin Arvizo foi numa cadeira de rodas, padecendo de perda de peso e de cabelo, entre outras coisas, assim como sofria com a falta de auto-estima, mas Michael Jackson o ajudou a mudar tudo isso.
E Gavin deixara uma anotação no roda-pé do livro de convidados de Neverland, após sua primeira visita ao rancho:
“Querido Michael obrigado por me encorajar a ir tão longe em meio às pessoas. Eu amo você. Com amor, Gavin.”.
Foi Michael quem deu à Gavin e sua família o senso de esperança do qual precisavam. Foi Michael quem encorajou Gavin a encontrar energia para deixar a enjoada cama. Foi Michael quem ofereceu à Gavin a emoção de ter uma limousine para trazê-los do bairro do leste de Los Angeles ao esplendoroso rancho Neverland. Sim, tudo isso foi graças à boa ação de Michael, que, mais tarde, seria distorcida pela imprensa, sendo usada contra ele por uma família com fome de dinheiro.
Tom Mereseau estava irritado com a imprensa, que gastava horas transmitindo as acusações, nunca, nenhuma vez relatava alguma coisa sobre Michael e todo o seu esforço, dedicação e caridade para com as crianças. Durante o julgamento, Mereseau continuava dizendo que Jackson era um humanitário, que tinha ajudado centenas de milhares de crianças pelo mundo, que nunca tinha feito um show sem antes visitar um hospital infantil, mas ninguém da mídia mostrava isso. Quando o julgamento estava acabando, Mereseau tornou-se a voz da injusta cobertura. Pra ele, a inclinação da cobertura da imprensa era sim outro aspecto do áspero caminho que Jackson estava sendo mal interpretado.
Uma vez encerrado o julgamento, Tom Mereseau falou sobre os aproximados 20 milhões de dólares do acordo que Michael fez com Jordie Chandler e sua família, e sobre os efeitos que esse acordo teve nas pessoas que queriam dinheiro fácil da parte de Jackson. No caso dos Chandlers, Mereseau estava convencido de que Michael havia escutado seus conselheiros que apenas estavam interessados em fazer mais dinheiro com a imagem do Rei do Pop. Voltando à 1993, seus acordos comerciais não estavam escritos em cheques, lucros que Jackson tinha na época. A quantia de dólares do acordo não parecia ser um problema para sustentar a imensa quantia lucrada em negócios futuros.
Naquela época, todos sempre tinham um esquema em cima de Jackson para a produção de novos produtos, novas músicas, vídeos – eles queriam que ele continuasse com seus negócios usuais. Os conselheiros do cantor pareciam não ter consciência do tipo de efeito que um acordo desse tamanho feito no tribunal criaria na opinião pública.
Do outro lado da moeda, vários fãs de Jackson há muito tempo estavam convencidos de que tinha uma corporação conspirando para destruir Michael. Os fãs estavam certos de que uma pessoa poderosa da Sony tinha ajudado a expandir os rumores com ordens de arruinar a carreira de Jackson. Alguns fãs acreditavam que os executivos da Sony queriam forçá-lo a vender a sua participação no catálogo da Sony/ATV. Muitos admiradores sustentavam esta versão do lado de fora da sala da Corte, abraçados para cantar sobre a Sony, gritando: “Lute, Michael, lute!”.
Os fãs acreditavam que a companhia queria destruir a imagem pública do pop star, resultado da ganância corporativa – não só alimentou o tribunal de Santa Maria – mas também estavam por trás de outros jovens e suas famílias que o acusavam.
Para registro, transcrições secretas de fitas gravadas – algumas estavam datadas de 1987 – insinuações de condutas duvidosas feitas por várias pessoas que fizeram denúncias contra Michael no passado. Muitas das fitas correspondiam à transcrições que agora ajudavam o Governo Federal dos Estados Unidos a exigir um caso federal contra Antony Pellicano, o investigador particular das estrelas, a quem o time de Michael Jackson uma vez contratou para descobrir a verdade sobre a família Chandler.

Quanto a Michael, a estrela pop tinha sido alvo das alegações e das exigências de seus conspiradores, sendo parte de uma tentativa de recuperação do controle do vasto catálogo de musicas da Sony/ATV – que incluía as canções de Elvis Presley e dos Beatles. Jackson aparentemente fez uma referência de uma conspiração que a Vanish Fair relatou apenas dias antes do veredicto em Santa Maria. A revista zombou da crença que Michael Jackson tinha de que seus acusadores e suas famílias estavam sendo pagos por seus “inimigos” que queriam dominar o catálogo de músicas da Sony/ATV. O artigo caçoava de Jackson, que acreditava que o presidente da gravadora Sony, Tommy Mottola e o promotor Tom Sneddon eram seus “principais conspiradores”.
Com tudo isso, o advogado de Michael, Tom Mereseau, tinha que se manter neutro em alguns momentos. Ao término, Mereseau não tinha evidências suficientes para provar que Jackson havia sido vitima de uma conspiração. Os advogados de defesa concordaram a possibilidade de uma conspiração subconsciente entre a Sony e Tom Sneddon.
O que Michael dizia sobre uma conspiração fazia total sentido, mas eu tinha evidências disso. Mereseau confidenciou que, se Michael tivesse ido parar atrás das grades, como ele se defenderia de todos esses processos e o catálogo de propriedade de toda essa banalidade? A Sony tinha muito a ganhar se houvesse uma condenação e Sneddon ganharia um status de celebridade. As pessoas não divulgavam a verdade dos fatos sobre a conspiração. Eles poderiam se ajudar mutuamente, já que tinham um interesse em comum.
Ironicamente, se existia uma conspiração contra Jackson, talvez ela estivesse sendo liderada por seus ex-empregados e agentes pessoais, alimentados por hóspedes incomuns que possuíam reações egoístas e à quem pouco significavam as lágrimas de Jackson.
Como Michael Jackson era, talvez, a pessoa mais famosa de todas em face de um delito grave. Várias autoridades necessitavam abrir a excêntrica vida de Jackson para investigação pública. O DA de Santa Barbara teve prazer de envergonhá-lo.
Por razões óbvias, o Rei do Pop fez pouquíssimas declarações e entrevistas sobre seu julgamento. No início, Michael transmitiu via internet uma declaração sobre sua inocência. Convidou Geraldo Rivera para ir à Neverland para que fosse gravado um depoimento seu e depois a entrevistá-lo para a transmissão pela Fox News. Geraldo ainda insinuou que Jackson estava sendo usado como parte de um jogo pelo DA de Santa Barbara – não foi bem recebido pela imprensa. Durante o julgamento, Jackson falou com seus fãs através de rádios em poucas ocasiões, mas para a maioria, a estrela pop deixou de falar à imprensa, fazendo uma singela exceção ao seu amigo e conselheiro espiritual, o reverendo, Jesse Jackson.
Certa vez, numa transmissão de um programa de rádio, que foi ao ar num domingo de Páscoa em 2005, Michael disse ao reverendo Jackson: “Eu sou totalmente inocente, isso é completamente injusto”.
Jackson deu a entender que fora vítima de racismo, afirmou que era um de muitos astros negros que se tornaram vítimas. Michael disse que encontrou forças nos exemplos de Nelson Mandela e Muhammad Ali. O cantor ainda falou que se sentia discriminado por ser uma pessoa de cor. Quando Jesse Jackson perguntou sobre a possibilidade de a Sony estar conspirando, que tinha mascarado muita coisa nas alegações no tribunal, Michael teve muito pouco a dizer. O reverendo Jackson lhe perguntou detalhes exatos do que estava no catálogo Sony/ATV, mas Michael preferiu não se aprofundar nesse assunto.
Então, Jesse tentou obter informações sobre os problemas adjacentes entre a Sony e o ícone do pop, mas Michael estava visivelmente receoso pra discutir o assunto. Quando perguntado sobre os esforços de guerra para terminar o catálogo da Sony, Michael foi cuidadoso e disse apenas duas frases sobre assunto: “É muito valioso, vale muito dinheiro, e uma grande batalha se inicia por ele. Não posso comentar muito, é uma grande conspiração e eu sei muito sobre ela”.
Mas alguém da Sony conspirava ou não para arruinar a vida de Michael Jackson (e não havendo evidência alguma nesse sentido), realmente não era esse o interesse de Tom Mereseau no caso do tribunal. Mereseau tinha certeza sobre todo o andamento do julgamento que estava lidando, aquele grupo de pessoas que atuavam num plano em comum, uma conspiração pra destruir a imagem de Michel Jackson.
Era a essas pessoas que Mereseau provaria que estavam longe de conseguir ganhar alguma espécie de fama ou fortuna com Michael sendo seu brinquedo. Tendo tomado a decisão de lutar, de uma vez por todas, contra Tom Sneddon e seu escritório. Mereseau foi a primeira pessoa que viu o jogo por trás das máscaras. Ele veio a considerar todo o caso contra Jackson por realmente ser uma conspiração.
Segundo Mereseau, as acusações da família foram feitas em conjunto a Tom Sneddon e sob o incentivo de alguns membros da imprensa que se empenhavam num ambicioso plano de trazer Michael Jackson aos seus pés. O advogado Mereseau, que tem um longo histórico na justiça civil da comunidade afro-americana, confidenciou que, quando conheceu as provas, quando se sentou e estudou as milhares de páginas de descobertas, esteve apto a tirar sua conclusões.
A imprensa estava basicamente dizendo: “Você não pode vencer o caso, não há esperança”. “Para ser honesto, eu realmente não me importava com o que eles diziam”, confidenciou Mereseau. Ele estudou as evidências, como sempre faz, e tomou conhecimento de seu cliente. “Vi que era um caso viável e também decidi que nós conseguiríamos um julgamento justo em Santa Maria”.
Os funcionários públicos nunca consideraram a possibilidade de muitos cidadãos de Santa Maria terem uma visão positiva de Michael Jackson. Alguns moradores confidenciaram a Mereseau que sentiam que Tom Sneddon fazia uma séria vingança contra a estrela pop, ainda que o promotor persistisse em negar isso. Os residentes de Santa Maria sentiam que Jackson era um grande e ativo membro da comunidade, expressando positivamente o caso, ainda sem a permissão das câmeras no interior da Corte, com tendências de mostrar apenas um caminho ao público estando longe do alcance um senso sobre o tribunal – a possibilidade de difamação era inevitável.
Num sensacional julgamento, 135 testemunhas depuseram. Elas variavam de amigos e crianças-astros próximas de Jackson a especialistas do CSI contratados. A quantidade de pessoas que testemunharam foi o suficiente pra confundir mentes. Muito dinheiro estava sendo gasto nos esforços pra tirar detalhes microscópicos sobre a vida de Jackson. Tudo o que ele possuía era questionado – todos os livros, todas as peças de arte, todos os itens do seu guarda roupa. Tudo era objeto de investigação pública.
Até o momento, todas as provas foram apresentadas, as pessoas tinham evidências de que Michael era diferente – que ele conduzia sua vida de maneira que ninguém poderia imaginaria ser possível. Mais do que nunca, o povo viu que Jackson vivia em um mundo de sonhos criado por ele mesmo. O júri soube também que o cantor confiava demais nas pessoas. Entre os detalhes, os jurados se chocaram ao descobrir que Jackson tinha assinado uma procuração para consultores alemães aparentemente sem entender as possíveis consequências de suas ações infantis.
Para o mundo lá fora, notícias divulgavam pessoas que acreditavam que Neverland de Michael Jackson era uma armadilha feita para atrair crianças através de jogos sinistros. De qualquer forma, dentro da sala do júri, onde os fatos realmente contavam, eles viram nosso ícone pop em suas próprias declarações gravadas em particular, o que convenceu os jurados de que Jackson era um inocente peão.

continua...

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